12.09.2018 - Rio de Janeiro/RJ. Personagem: Elisabete Bueno de Sá, 70, moradora de Copacabana, massoterapeuta. Fotografia: Cacalos Garrastazu/edercontent2018
12.09.2018 - Rio de Janeiro/RJ. Personagem: Elisabete Bueno de Sá, 70, moradora de Copacabana, massoterapeuta. Fotografia: Cacalos Garrastazu/edercontent2018

Não voto em ninguém

Eleitores explicam por que decidiram votar nulo, branco ou simplesmente não apertar “confirma” em 2018

Alguns chamam de protesto, outros de antipolítica. Há quem diga que é um recado e quem avalie como desilusão. Para cientistas políticos e pesquisadores do tema, o eleitor que não vota está inserido numa categoria que vem crescendo e não apenas no Brasil: a da alienação eleitoral. Em 2014, 37,2 milhões brasileiros votaram nulo, em branco ou não votaram. Ou seja, 33% dos votos apurados no segundo turno da última eleição presidencial foram de eleitores que escolheram… não escolher.

Pesquisadora dos elevados números de votos brancos e nulos nas eleições brasileiras, a cientista política Márcia Dias, da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), diz que o aumento da alienação eleitoral acaba fragilizando as instituições democráticas. “Se as eleições legitimam a ação governamental, a redução da participação eleitoral faz com que os eleitores deem um recado para a classe política. Se eles dizem que esses candidatos não os representam, isso tem um significado muito importante”, afirma.

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Edição de texto: Andréia Lago / Edição executiva: Andréia Lago / Fotografia e edição de imagens: Cacalos Garrastazu / Gestão de projeto: Luiza Caricati / Jornalismo de dados: Renata Hirota e Sérgio Spagnuolo – Volt Data Lab / Reportagem: Diego Moura e Pedro Ramos.

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