Não voto em ninguém
Eleitores explicam por que decidiram votar nulo, branco ou simplesmente não apertar “confirma” em 2018
Alguns chamam de protesto, outros de antipolítica. Há quem diga que é um recado e quem avalie como desilusão. Para cientistas políticos e pesquisadores do tema, o eleitor que não vota está inserido numa categoria que vem crescendo e não apenas no Brasil: a da alienação eleitoral. Em 2014, 37,2 milhões brasileiros votaram nulo, em branco ou não votaram. Ou seja, 33% dos votos apurados no segundo turno da última eleição presidencial foram de eleitores que escolheram… não escolher.
Pesquisadora dos elevados números de votos brancos e nulos nas eleições brasileiras, a cientista política Márcia Dias, da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), diz que o aumento da alienação eleitoral acaba fragilizando as instituições democráticas. “Se as eleições legitimam a ação governamental, a redução da participação eleitoral faz com que os eleitores deem um recado para a classe política. Se eles dizem que esses candidatos não os representam, isso tem um significado muito importante”, afirma.
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Edição de texto: Andréia Lago / Edição executiva: Andréia Lago / Fotografia e edição de imagens: Cacalos Garrastazu / Gestão de projeto: Luiza Caricati / Jornalismo de dados: Renata Hirota e Sérgio Spagnuolo – Volt Data Lab / Reportagem: Diego Moura e Pedro Ramos.