A rotina em um dos maiores campos de refugiados do mundo
O caminho até Al Zaatari, um dos maiores campos de refugiados do mundo, leva cerca de uma hora. Saindo de Amã, capital da Jordânia, o trajeto é feito em uma faixa de asfalto cercada de areia –a mesma estrada que era usada com frequência pelos jordanianos para fazer compras ou passear na Síria. O país vizinho era considerado uma das nações árabes mais abertas ao mundo ocidental e, portanto, com mais opções de lazer. Mas isso tudo foi antes da guerra civil começar.
O movimento agora é no sentido contrário da estrada. Os sírios deixam o país em massa: 4 milhões fugiram da guerra desde o início do conflito, em março de 2011, diz o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados). Nos primeiros anos do campo chegavam centenas num mesmo dia em busca de abrigo, fugindo dos bombardeios que destruíram as cidades sírias.