Crédito: Andres Stapff/Reuters
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O primeiro ano depois de Guantánamo

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As fotos que surgem na tela do celular mostram um homem pouco grisalho, barba e cabelo bem aparados, feições árabes com uma expressão feliz. De uma sacada estreita, ele acena para os fotógrafos com uma mão, com o masbaha – o terço muçulmano – entre os dedos. Na outra, segura um símbolo do país que o acolheu: a cuia de chimarrão, um hábito dos uruguaios. “Eu era assim. Desde então perdi uns 20 quilos.”

Nervoso, o tunisiano Abdul Bin Mohammed Abis Ourgy é um homem pequeno dentro de roupas que não parecem suas – e não se deixa fotografar. Tem um ar cansado e impaciente, olheiras e barba por fazer.

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